A Medicina Antroposófica como complemento da Medicina tradicional pode trazer resultados bastantes satisfatórios nos tratamentos administrados aos pacientes.
Além das formas tradicionais de tratamentos e cuidados com a saúde, existem algumas alternativas para quem busca por técnicas complementares, como forma de potencializar os resultados, conquistar bem-estar e qualidade de vida. Entre elas, está a Medicina Antroposófica.
Trata-se de uma área inspirada no conceito implementado por Rudolf Steiner, que tem como ponto central o entendimento de que a pessoa saudável não depende somente de uma boa saúde, mas também, do equilíbrio entre corpo, alma, espírito e psique.
Por se tratar de uma metodologia pouco conhecida por alguns profissionais do ramo e pacientes, elaboramos este conteúdo para explicar as principais dúvidas. Confira!
O que é Medicina Antroposófica?
Trata-se de uma especialidade que tem o intuito de usar medicamentos antroposóficos como um tipo de abordagem adicional à Medicina e à indústria farmacêutica tradicional. Ela procura integrar práticas modernas com as terapias que se fundamentam em recursos disponíveis na natureza.
Nesse caso, procura-se uma abordagem holística, que tenta inserir os mais diversos aspectos para reforçar a individualidade, a fisiologia e a saúde humana do paciente. Por esse motivo, é considerada como uma extensão da acadêmica. Assim, é uma prática que deve ser exercida exclusivamente por médicos, podendo ser agregada pelo conjunto interdisciplinar formado por outros profissionais, como psicólogos, terapeutas artísticos, euritmistas, entre outros.
Nesse caso, a euritmia é um modelo de dança que surgiu como uma espécie de arte de movimento, usando gestos dos braços e o corpo inteiro, sons da linguagem, da fala e da música, adaptado para fins terapêuticos e pedagógicos. Sua finalidade é promover a saúde do ser humano que se encontra em desequilíbrio por meio da harmonização do corpo, alma e espírito.
Já a terapia artística passou a ser reconhecida como um método auxiliar importante para o tratamento de diversas doenças. Isso porque o terapeuta usa os mais variados meios artísticos para proporcionar aos pacientes uma harmonização dos processos que se encontram em desequilíbrio.
Quando começou a produção dos medicamentos antroposóficos?
A administração dos medicamentos antroposóficos se iniciou na década de 1920, com o apoio de Ita Wegman e Rudolf Steiner, gerando um adicional à Medicina convencional, em combinação com a filosofia espiritual da antroposofia.
Qual a diferença para outros medicamentos?
O medicamento antroposófico é desenvolvido por meio do uso de substâncias da natureza, tanto vegetais quanto minerais ou animais. Dessa forma, não conta com nenhum tipo de elemento sintético, diferentemente do que acontece com medicações alopáticas comuns, encontradas na farmácia.
Além disso, não podem ser gerados, por exemplo, de plantas que utilizaram agrotóxicos, herbicidas sintéticos, fertilizantes químicos e demais, no processo de cultivo. Afinal, a ideia é que seja o mais natural possível. Também possibilita o uso de medicamentos criados por meio de extratos secos, tinturas de plantas e chás.
Outra questão é que os remédios antroposóficos são dinamizados, o que significa que passam por um processo de diluição e agitação de forma rítmica várias vezes. A finalidade desse processo é despertar na substância o potencial curativo.
As principais vias de administração dos medicamentos antroposóficos são a oral, tópica (cremes, óleos, pomadas) e injetável subcutânea. No entanto, dependendo do caso o médico poderá recomendar outra via.
Atualmente, a farmácia antroposófica é reconhecida pelo Conselho Federal de Farmácia e permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Quais os profissionais habilitados para aplicar a Medicina Antroposófica?
Muitas especialidades ampliam práticas de atuação, conferindo mais qualidade e eficiência na assistência prestada por meio dos conhecimentos proporcionados pela Medicina Antroposófica. Entre elas, podemos apontar os ramos da Psiquiatria, Cardiologia, Ginecologia, Oncologia, Pediatria etc.
Como se especializar nessa área?
Os médicos que atuam na Medicina Antroposófica, seja como generalistas ou especialistas, têm a formação acadêmica convencional e são registrados nos conselhos regionais de Medicina. Além disso, têm formação em Medicina Antroposófica, ofertada pela Associação Brasileira de Medicina Antroposófica (ABMA).
Além disso, você pode fazer uma pós-graduação em Medicina Integrativa da Inspirali, ramo que usa não somente os conceitos mais modernos da área médica, mas também, métodos milenares de promoção da saúde e que fogem do habitual. Ou seja, é um segmento da saúde que alinha fatores das mais variadas especialidades, unindo inovação e tradição à atuação médica.
De maneira geral, é possível perceber que todas as especialidades podem utilizar esses conceitos. Dessa forma, contribuem para que os tratamentos sejam menos invasivos, humanizados e mais eficientes em diferentes campos da Medicina.
Se você tiver interesse, pode se tornar um profissional da Medicina Integrativa por meio da realização de cursos específicos. Eles podem ser do tipo pós-graduação, especialização ou cursos livres em certas áreas, por exemplo, acupuntura.
Também é importante ressaltar que o médico que exerce a Medicina Integrativa é, por natureza, um pesquisador. Além disso, uma informação interessante em um ramo promissor para os próximos anos.
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Conseguiu entender melhor como funciona a Medicina Antroposófica? Por se tratar de uma prática que se baseia em métodos complementares aos tradicionais, pode ser uma ótima opção para adquirir um conhecimento aprofundado. Além de agregar qualidade aos cuidados prestados aos pacientes.
Também colabora para a aquisição de novas habilidades e aprendizados que vão influenciar diretamente o desenvolvimento profissional. A Inspirali pode ser uma grande aliada nessa jornada.
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