A prescrição médica eletrônica é uma estratégia que melhora a rotina profissional e faz com que os pacientes se engajem mais nos tratamentos. Saiba mais!
Nas últimas décadas, o mundo passou por uma série de mudanças. O avanço da tecnologia fez com que uma verdadeira revolução acontecesse em poucos anos, mudando a dinâmica social e alterando, também, questões voltadas à saúde.
O uso da tecnologia na saúde não engloba apenas a robótica e a implementação de exames e terapias cada vez mais modernos. Ela também está presente no dia a dia da gestão clínica e hospitalar e, claro, na rotina dos próprios médicos, enfermeiros e demais profissionais da área.
Neste post, falaremos sobre a prescrição médica eletrônica, uma novidade que não só otimiza a rotina dos profissionais da saúde, mas também, melhora a relação médico-paciente e facilita a vida de todos os envolvidos. Continue a leitura e saiba quais são as vantagens dessa abordagem!
O que é a prescrição médica eletrônica?
A prescrição eletrônica nada mais é do que a substituta às prescrições tradicionais, feitas nos bons e velhos receituários de papel. O funcionamento dela é exatamente o mesmo. Já que deve conter os dados do paciente, as informações sobre a posologia indicada para o tratamento e a assinatura do profissional, seja ela física ou digitalizada.
Para que é indicada a prescrição médica eletrônica?
A prescrição eletrônica tem as mesmas indicações que a receita tradicional. Serve para guiar o paciente e outros profissionais (como colegas de profissão, farmacêuticos e outros especialistas), no que diz respeito ao tratamento proposto.
Portanto, esse tipo de prescrição pode ser utilizado tanto na prática clínica presencial — com a devida impressão das receitas e posterior entrega ao paciente — quanto na telemedicina.
No segundo caso, o encaminhamento pode ser feito por e-mail ou com a utilização de outros recursos que conectem o médico ao paciente. No entanto, o documento também deve estar devidamente assinado e com todas as informações pertinentes para a sua validação.
Quais as vantagens de fazer o seu uso?
Agora, chegou a hora de conferir algumas das principais vantagens da implementação da prescrição médica eletrônica na rotina clínica e hospitalar. Vamos lá?
Mais rapidez
Prescrever é algo que pode tomar certo tempo. No computador, a prescrição se torna muito mais rápida para todos os envolvidos, além de ser mais simples.
Outra vantagem da velocidade é o acesso do paciente a esse documento. No caso da telemedicina, por exemplo, muitas vezes, o deslocamento para posse do receituário é inviável para ambas as partes. Assim, tudo fica mais fácil!
Melhor compreensão
A prescrição eletrônica é uma forma de padronizar a letra utilizada e acabar, de uma vez por todas, com o desafio imposto pelas diferenças das caligrafias entre os profissionais.
Isso traz benefícios não só para os farmacêuticos, mas também, para os pacientes, como veremos a seguir.
Menos erros no tratamento
Infelizmente, a dificuldade enfrentada por muitas pessoas na hora de compreender a caligrafia em receituários pode trazer grandes problemas para a saúde dos pacientes. Parte do sucesso de um tratamento está relacionado à adesão e compreensão sobre as medidas que devem ser tomadas.
Com a prescrição digital, fica mais fácil entender o que está escrito e, assim, fazer o uso adequado das medicações.
Facilidade de armazenamento
Armazenar papéis pode até ser algo útil, mas convenhamos: não é nada prático. Então, a prescrição eletrônica surge como uma alternativa aos arquivos mantidos, tanto nas clínicas quanto na casa dos pacientes.
No entanto, atenção! É importante guardar essas receitas com cuidado. O mais indicado é a utilização de um servidor na nuvem, o que evita a perda de documentos, caso aconteça algum dano ao sistema utilizado.
Maior controle do prontuário do paciente
Ainda que todos os dados sobre as medicações fiquem salvas no prontuário, esse não é um documento, muitas vezes, compartilhado de maneira uniforme (ainda que seja digitalizado). Ou seja: quando um novo paciente chega até a clínica, é difícil conhecer o histórico dele, e dados como as medicações tomadas são perdidos.
Com o uso digital dos receituários, o paciente pode ter um maior controle dessas informações e guardá-los com maior frequência.
Otimização da rotina
Em resumo, os receituários eletrônicos são ótimos para melhorar a rotina geral dos consultórios e hospitais. Com eles, é mais fácil guardar informações e lê-las sem erros. Assim, todos saem ganhando. É muito mais segurança para o profissional e para os pacientes!
O que diz a lei sobre a prescrição eletrônica?
De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com outros órgãos — como o CFF, Conselho Federal de Farmácia, as prescrições digitais são válidas em todo o território nacional. Desde que respeitem as regras dos receituários tradicionais. Em outras palavras, o receituário eletrônico deve conter:
- endereço de funcionamento do consultório ou hospital;
- dados do paciente;
- inscrição e subscrição do medicamento, com posologia completa;
- outras orientações sobre o uso dos fármacos prescritos;
- data;
- informações sobre o médico (nome, CRM, carimbo e assinatura física ou digital).
Como fazer a prescrição eletrônica?
A prescrição eletrônica é feita por meio de sistemas, que podem ser próprios do estabelecimento em que o médico trabalha — em parceria com órgãos reguladores — ou de uso público. Um bom exemplo é a ferramenta fornecida pelo Conselho Federal de Medicina, que permite a emissão de receitas, atestados, solicitação de exames e muito mais. Acesse a Plataforma de Prescrição Eletrônica do CFM e confira!
Como podemos ver, a prescrição médica eletrônica é uma tecnologia que veio para facilitar a vida dos pacientes e dos médicos. Ou seja: essa estratégia facilita a rotina nos estabelecimentos da área da saúde e ajuda os pacientes a se engajarem nos próprios tratamentos.
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