Infectologista da UnP alerta sobre o uso de medicamentos contra a dengue

15/02/2024
BANCO DE IMAGEM DENGUE_REMÉDIOS

Em função do aumento de casos de dengue em todo o país e com o objetivo de prevenir complicações graves e melhorar a compreensão sobre a doença, a UnP – Universidade Potiguar- integrante da Inspirali, conversou com o professor e  médico infectologista Dr. Igor Queiroz. O médico esclareceu quais são as opções mais seguras para aliviar a febre e a dor associadas à enfermidade e quais são os medicamentos que não devem ser utilizados no tratamento. 

 Risco de sangramentos 

“A dengue já é conhecida por causar diminuição nas contagens de plaquetas, aumentando o risco de sangramentos. O uso de medicamentos contraindicados pode agravar ainda mais essa situação, comprometendo a função plaquetária e potencialmente resultando em complicações hemorrágicas”, enfatiza o Dr. Queiroz. 

 Atendimento médico 

“A população também deve procurar atendimento médico imediato assim que surgirem os sinais de alarme, para que seja feito o monitoramento da evolução da doença e que sejam tomados cuidados para evitar agravamento do quadro. Lembrar que a hidratação pela via oral pode levar à melhora da doença, sem necessidade de internação hospitalar”, frisa o doutor. 

Traços da doença 

Os sintomas da dengue podem vir acompanhados de: 

– Febre;
– Dor de cabeça;
– Mal-estar;
– Dores no corpo (músculos, articulações e ao redor dos olhos);
– Enjoo;
– Vômitos;
– Vermelhidão no corpo. 

Sinais de alarme 

– Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;
– Vômitos persistentes;
– Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
– Hipotensão postural ou lipotimia;
– Hepatomegalia maior que 2 centímetros abaixo do rebordo costal (contorno das últimas costelas);
– Sangramento de mucosa;
– Letargia (inconsciência, sono profundo) e/ou irritabilidade. 

Medicamentos indicados com supervisão médica: 

– Paracetamol ou dipirona (desde que o paciente não tenha alergias e siga, rigorosamente, as orientações médicas quanto à dosagem e frequência destes, uma vez que medicamentos contraindicados e doses excessivas podem levar a danos no fígado ou rins). 

Medicamentos contraindicados: 

– Ácido acetilsalicílico (como aspirina e ASS);
– Anti-inflamatórios não esteroidais (os mais comuns são: indometacina, ibuprofeno, diclofenaco, piroxicam, naproxeno, nimesulida, sulfinpirazona, fenilbutazona e sulindac.);
– Corticoides (prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona);
– Ivermectina (específico para tratamento de parasitas. Ainda necessita de respaldo científico que comprove sua eficácia contra os vírus da dengue). 

UnP realiza doações para aprimorar atendimentos no Hospital e Maternidade Café Filho, em Extremoz

29/11/2024

Regulação do peso: como os hormônios podem interferir no emagrecimento

28/11/2024

Irmã Monique está no Brasil e compartilha suas experiências como missionária

28/11/2024

Novembro Azul: Médico urologista explica a importância do exame de próstata no rastreamento do câncer

27/11/2024

Professores de Medicina do UniBH se destacam no Congresso Brasileiro de Epidemiologia

27/11/2024

O bebê nasceu prematuro, e agora?

26/11/2024
Carreira médica no exterior

Carreira médica no exterior: o que você precisa saber?

25/11/2024

Primeira Missão Sertões leva assistência médica gratuita às comunidades quilombolas

22/11/2024
Carregar mais
Scroll to Top