Alimentação saudável é aliada na prevenção e tratamento de doenças crônicas

23/10/2024
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Consumo de alimentos naturais ajuda, por exemplo, a regular os níveis de colesterol e glicose no sangue e pode melhorar a digestão

Doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, obesidade, as cardiovasculares e certos tipos de câncer, estão entre os principais desafios da saúde pública, no Brasil e no mundo. Conforme dados do Ministério da Saúde, essas condições são a maior causa de morte da população e vitimam mais de 700 mil pessoas por ano, no país. Especialistas afirmam que uma alimentação rica em nutrientes adequados é fundamental para controlar fatores de risco e reduzir a incidência dessas doenças, além de fortalecer o organismo.

Nutricionista e professora dos cursos de Nutrição e Medicina da Universidade Salvador (UNIFACS), integrante da Inspirali,  Gabriela Nóbrega explica que uma alimentação nutritiva é fundamental para o bom funcionamento do organismo e deve ser variada, equilibrada e saudável, com macronutrientes – como carboidratos complexos, de preferência, proteínas, gorduras e fibras – e os micronutrientes, que incluem vitaminas e minerais.

A especialista também ressalta que o ideal para a prevenção de doenças crônicas é priorizar os alimentos in natura, ou seja, aqueles que vêm diretamente da natureza, sem adição de conservantes, corantes ou aromatizantes, como ovos, vegetais e frutas. Eles são ricos em vitaminas e minerais. Além disso, a docente reforça a importância da hidratação, essencial para o metabolismo, saúde da pele, prevenção de doenças renais, eliminação de toxinas e fortalecimento do sistema imunológico.

Quando se trata de alimentos ultraprocessados, Gabriela Nóbrega alerta que eles são nutricionalmente pobres. “Além disso, esses alimentos geralmente têm alto teor de açúcar e sal e são ricos em gorduras trans e saturadas, que, em excesso, podem prejudicar a saúde”, explica.

Doenças crônicas

Médica especializada em nutrologia e professora do curso de Medicina da UNIFACS, Ananda Menezes lembra que, em casos de doenças crônicas, não há uma recomendação única de suplementação que sirva para todos. Por isso, é essencial contar com o acompanhamento de um profissional, que possa avaliar as necessidades de cada pessoa e orientar o uso adequado de suplementos.

Sobre a alimentação anti-inflamatória, que tem ganhado destaque por sua ação na redução de inflamações crônicas, Ananda Menezes menciona que ela é associada à dieta mediterrânea, que valoriza alimentos como peixes, legumes, azeite de oliva e castanhas. “Em relação às doenças crônicas, essa abordagem alimentar é mais favorável à melhora metabólica e à prevenção de agravos”, ressalta a docente da UNIFACS.

A professora também enfatiza que a prática regular de atividade física, com 150 minutos semanais, e a perda de 5-10% da gordura corporal podem ter um impacto significativo na saúde, com efeitos que podem ser comparáveis ou até superiores ao uso de medicações.

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