Saiba mais sobre esse problema que acomete cada vez mais pessoas em todo o mundo!
Cansaço, irritabilidade, falta de motivação e queda na produtividade. Esses são alguns sinais de que algo não anda bem com o emocional e, muitas vezes, com a parte física. Mas afinal, o que pode estar acontecendo?
É muito difícil prever os motivos que levam ao surgimento de sinais inespecíficos. No entanto, se todas as possíveis causas físicas forem eliminadas, uma razão a se considerar é a Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho.
Do que se trata essa condição? Como ela se manifesta? Quais são os grupos de risco para o desenvolvimento desse problema de saúde? Continue a leitura e tire as suas dúvidas sobre essa questão, que acomete cada vez mais pessoas em várias regiões do mundo, especialmente, as que fazem parte do meio médico.
O que é Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho?
Também conhecido como a Síndrome do Esgotamento Profissional, Burnout é um problema de origem emocional caracterizado pela estafa física e mental relacionada ao ambiente de trabalho.
Por que foi considerado uma doença ocupacional?
A origem da Síndrome de Burnout está nas responsabilidades, competitividade e longas jornadas de trabalho. Por isso, é considerada uma doença ocupacional. Ou seja, que pode ser desenvolvida nesse meio, independentemente de qual seja a carreira do paciente.
Lembrando que a síndrome também pode atingir pessoas a partir das vidas acadêmicas ou obrigações familiares, entre outros nichos. Até mesmo crianças em idade escolar podem desenvolver o problema.
Quais são seus sintomas?
Os principais sintomas da Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho são:
- baixa energia;
- mau humor;
- sensação de fracasso;
- insegurança;
- falta de motivação;
- sentimento de solidão e incompreensão;
- grande insatisfação.
Além disso, há sintomas físicos que podem estar atrelados ao Burnout, como palpitações, dores de cabeça, alterações gastrointestinais, incômodos musculares e muito mais.
Quais as causas?
As principais razões para o desenvolvimento do Burnout são:
- longas jornadas de trabalho;
- competitividade no ambiente profissional ou acadêmico;
- pressão de qualquer tipo no trabalho, estudos ou em casa;
- necessidade de trabalhar e estudar, faltando tempo para o descanso;
- más condições no ambiente de trabalho;
- insatisfação com a carreira, entre outros.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho é feito de maneira multifatorial. Por isso, são utilizadas estratégias que vão desde a implementação da psicoterapia ao uso de medicamentos, como os ansiolíticos e os antidepressivos. Mudanças no estilo de vida também são importante parte do tratamento proposto.
Como orientar os pacientes a respeito dessa síndrome?
A orientação dos pacientes sobre essa síndrome, cada vez mais comum, é de extrema importância na prática médica. Saiba como abordar o assunto!
Fale sobre o problema
Uma das melhores formas de levar informação aos pacientes é, claro, explicando mais sobre a Síndrome de Burnout. Mencione a existência do problema e mostre que a presença de certos sintomas não deve ser ignorada. Muitas vezes, o indivíduo nem sabe que está manifestando os sinais clínicos.
Explique as causas
Depois, é hora de abordar as principais causas do Burnout, para que o paciente possa começar a entender a situação.
Analise o estilo de vida do paciente e como ele pode estar relacionado à síndrome
Avalie os hábitos e o cotidiano do paciente e veja quais são as possíveis razões para a manifestação desses sintomas. Dessa forma, é possível traçar um plano de ação ou, até mesmo, encaminhá-lo para outro tipo de atendimento.
Escute mais e fale menos
Mesmo que você não atue na área da saúde mental, é importante deixar o paciente falar e, claro, fazer as anotações pertinentes no prontuário. Assim, será possível traçar uma boa estratégia para ajudar aquele indivíduo, seja em seu consultório, seja a partir de um encaminhamento.
Tire eventuais dúvidas
Por fim, tenha abertura para responder perguntas e não tenha medo de utilizar a empatia nesse momento. A Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho é uma questão universal, que não escolhe etnia, profissão ou classes sociais. Todos estamos no mesmo barco!
Como evitar a Síndrome de Burnout no ambiente médico?
Os profissionais da área da saúde estão entre os mais comumente afetados pelo transtorno. Dados mostram que esse número pode variar entre 46% a mais de 60%, por razões como as longas jornadas de trabalho e a responsabilidade às quais eles estão submetidos.
Confira, então, algumas maneiras de prevenir ou lidar com essa questão!
Converse com colegas e outros profissionais
Discutir sobre o problema o torna real, mas esse é o objetivo. Tenha um grupo de suporte em seu meio profissional e discuta a situação, até mesmo, com profissionais de outras áreas. Você não está só!
Busque ajuda
Ajuda profissional é algo indispensável nesse momento e, infelizmente, profissionais da saúde têm certa relutância em dar esse novo passo. Evite esse tipo de comportamento.
Engaje-se em atividades prazerosas no tempo livre
Nas folgas, tire momentos para descansar, mas também, para exercitar a mente e o corpo.
Tente equilibrar a vida pessoal e profissional
Evite longas jornadas de trabalho, se possível. Todos precisam descansar e, portanto, é necessário seguir as recomendações que tantas vezes são passadas aos pacientes.
Invista em tecnologia no ambiente de trabalho
A tecnologia no ambiente de trabalho é uma ótima forma de otimizar a rotina, fazendo com que ela se torne menos complicada e ajudando na hora de poupar tempo e trabalho. Assim, você pode se dedicar com mais afinco a outros aspectos do seu dia a dia.
Busque qualificação
Por fim, não deixe de se especializar. Profissionais que têm uma especialização lidam com rotinas menos estressantes, tanto no que diz respeito à competitividade do cotidiano quanto a salários mais satisfatórios e jornadas mais curtas de trabalho. Pense nisso!
Como podemos ver, saber o que é a Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho é mais do que apenas conhecer as características envolvidas nessa questão. A prevenção e o tratamento também devem ser de conhecimento geral, tanto para os que fazem parte do segmento da saúde quanto para os pacientes desses indivíduos.
Para se manter bem informado sobre questões envolvendo o mundo da saúde, não deixe de assinar a nossa newsletter! Com apenas alguns cliques, você passa a receber avisos periódicos sobre as novas publicações do nosso blog. Contamos com a sua presença nessa lista!