Carreira: Como escolher a melhor faculdade de Medicina

16/02/2024
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São muitas as escolhas que um jovem, saindo do ensino médio, precisa realizar. Entre as mais importantes, está a profissão que deseja seguir, que leva junto a dúvida sobre como escolher a melhor faculdade. Pensando em cursos de medicina, o mais desejado e concorrido no Brasil, a Inspirali, principal ecossistema de educação médica do país, reuniu algumas dicas fundamentais para fazer a escolha certa.

Segundo Lívia Maciel, diretora de Jornada do Estudante da Inspirali, alguns pontos importantes a serem levados em consideração são: presença de práticas médicas em todo o currículo; recursos tecnológicos disponíveis; contribuições da escola e do curso para a comunidade; clínicas e hospitais parceiros e as oportunidades de estágio e pesquisa. “Um bom curso de Medicina deve formar médicos para o mundo, curiosos, criativos, adaptáveis e prontos para atuar em qualquer ambiente. Para isso, deve oferecer uma educação de alta qualidade, com professores experientes, acesso a instalações modernas, oportunidades de estágio e pesquisa, um currículo inovador e uma preparação sólida com desenvolvimento de habilidades práticas e ética profissional”, complementa.

Para Lívia, quando o candidato opta pelo curso de medicina, é primordial que ele pesquise bem sobre a instituição antes de escolher, procurando se informar com pessoas que estudam ou trabalham no local, bem como pelo site e outras fontes de informação da própria escola. “É muito importante conhecer melhor a reputação da instituição de ensino, se o curso já foi avaliado e reconhecido pelo MEC e ainda sobre o projeto acadêmico do curso, bem como sua qualificação do corpo docente e da coordenação”, conta.

Lívia conta que uma faculdade que possui recursos inadequados e falta de reconhecimento no mercado de trabalho pode reduzir consideravelmente as oportunidades de estágio e emprego, além de afetar negativamente a carreira profissional do futuro médico, apresentando riscos para o paciente.

Práticas médicas

As práticas médicas do curso, onde elas acontecem e se estão presentes do início ao fim, também devem ser levadas em consideração, já que a experiência clínica em medicina só se desenvolve com execução. A universidade deve oferecer o desenvolvimento de experiências em todos os níveis de atenção à saúde, desde a atenção primária – em unidades básicas de saúde, na atenção secundária – práticas ambulatoriais e especializadas, e na atenção terciária com vivências diversas no dia a dia hospitalar.

As possibilidades de networking e participação em projetos sociais relevantes são também diferenciais que nem sempre recebem a atenção devida. Comunidades de práticas, ligas acadêmicas, diretórios estudantis e editais de extensão e pesquisa, com possibilidades de intercâmbio com outras instituições de ensino, podem fazer a diferença no futuro profissional, considerando que promovem vivências que se articulam ao currículo do curso e formam uma trajetória de aprendizagem única, personalizada e que amplia significativamente a experiência do graduando. Além disso, o estudante precisará desenvolver competências digitais, cada vez mais relevantes para a área da saúde, e deve se informar sobre os recursos tecnológicos disponíveis na instituição escolhida.

Saúde Mental

Embora não recebam muitas vezes o mesmo destaque, tem se tornado extremamente importante o apoio psicopedagógico e práticas de promoção do autocuidado em saúde mental nas universidades. A autocobrança e níveis elevados de exigência, somados a alto grau de responsabilização pelo cuidado com o outro, tornam o equilíbrio entre uma vida saudável e a atuação profissional ainda mais desafiadores para estudantes de medicina. “A rotina de estudos mais intensa, com o curso em horário integral, recheado de práticas médicas, pode facilmente tornar as noites de sono mais curtas e o tempo reduzido para atividades físicas e alimentação saudável. Portanto, a oferta de uma rede de apoio e serviços para a promoção da saúde mental e desenvolvimento socioemocional é um ativo muitas vezes intangível na formação médica”, indica Flavia Lemos Abade, diretora de Processos Acadêmicos da Inspirali.

Nos cursos de Medicina das instituições de educação superior que fazem parte do ecossistema Inspirali de educação médica, os estudantes têm oportunidades de aprendizagem que garantem uma formação ampla e de extrema qualidade para todos aqueles que se engajam nas atividades propostas durante toda a graduação. Um dos diferenciais de um curso médico com a chancela da Inspirali é a vivência de práticas médicas no SUS do início ao fim do curso, assim como o desenvolvimento de habilidades médicas e práticas simuladas que garantem a experiência clínica e a segurança dos pacientes.

“Essas vivências, somadas às possibilidades de participação em projetos de extensão como os da Inspirali com a Missão Amazônia, Guardiões da Saúde Mental ou ainda as comunidades de práticas ReLigas, tornam a trajetória do estudante de medicina ainda mais significativa, personalizada e apta para o cuidado integral da saúde das pessoas”, finaliza Flávia.

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